sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Natal Conceito.


O Natal está quase ai, mas como ano passado a gente já falou sobre os comerciais da época eu fiquei pensando no que escrever para vocês, e refleti que Natal também é sinônimo de Compras. Li um artigo recentemente sobre as novas caras da Oscar Freire(não consegui achar o link); as grandes grifes internacionais estão migrando para os centros comerciais e no lugar, as marcas nacionais investem na instalação de “Lojas Conceito”, então resolvi que seria sobre elas o post de hoje! Afinal, Natal é época de presentear NÉ?!

 As lojas conceito surgiram na década de noventa, a ideia era centrar os produtos em um único espaço, baseado em um interesse particular (as lojas na Nike focam no esporte, por exemplo), abandonando a divisão por departamentos.





As lojas conceito (concept store) podem ser chamadas também de lojas flagship, que em português significa a capitânia, o navio que abriga o comandante. Talvez, inspirado nisso, essas lojas geralmente invistam em uma estrutura grandiosa e diferenciada, para impactar e demonstrar a grandeza da marca.  




                              (Essa loja da Chilli Beans você pode conferir na Oscar Freire)


Mas a intenção aqui é não funcionar apenas como um mostruário, e sim promover no cliente um brand experience, ou seja, uma interação direta com o consumidor, que promova sensações positivas e agregue valor a marca.






Na loja das Havaianas o cliente pode fazer seu próprio chinelo, com a fivela que quiser, o solado que quiser, a estampa que quiser, enfim, como ele quiser !


E a Levi´s em São Francisco tem um scanner que tira as medidas do cliente para fazer sua calça.

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O custo para levantar essas lojas não é nada barato, mas parece que o resultado vale a pena. Pelo menos é o que a HOPE defende.





Então, bora lá, aproveita o fim do ano para conhecer uma loja conceito, você compra um bom presente e ainda aproveita a experiência.


E para não sair em branco:


Um Feliz Natal minha gente!
Que venha 2014!!


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Projetando Publicidade.

      
A construção civil está em alta esta semana, já que hoje é o dia do arquiteto(a) e do engenheiro(a). 

Nessa pegada e ainda na onda do marketing de guerrilha o post de hoje é sobre video-mapping, uma nova estratégia para unir o mercado publicitário e a paisagem de pedra das cidades.

O video-mapping é uma técnica de projeção de vídeos, um show em 3D projetado em fachadas de prédios, casas e monumentos. Quase sempre esse show de imagens é acompanhado por uma trilha sonora que conversa diretamente com o que nos é mostrado. Quando lincada à Publicidade, a projeção é feita em estruturas de grandes dimensões, o objetivo é promover um verdadeiro espetáculo de luzes para quem quiser ver.

               (O dj canadense DEADMOU5 e a Nokia mostraram como é que se faz um video-mapping)


                               (Se quiser fugir da estratégia musical, pode ir na linha da Hot Wheels)




É uma empreitada cara e exige um certo tempo de produção, já que, como o próprio nome diz, a área de projeção tem que ser toda mapeada e reproduzida virtualmente, cada aresta, porta, janela, cada canto deve ser preenchido adequadamente. Depois disso deve se escolher o projetor e posicioná-lo no lugar certo, para que cada imagem seja reproduzida no lugar exato. 



O Brasil vem aprimorando-se nessa técnica e também tem seus exemplos ...

                 (Em 2010 uma campanha contra o abuso infantil fez o Cristo Redentor fechar seus braços!)


                                  (E no ano seguinte o Discovery chamou atenção na Av. Paulista.)


                                     (E para encerrar, a projeção feita pela Peugeot na Cinelândia)


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Mkt de Guerrilha!


Hoje a Publicidade já não pode mais depender dos meios midiáticos tradicionais, segundo pesquisas estamos expostos a 1200 marcas por dia, e até os sessenta anos veremos cerca de dois milhões de comerciais de TV, essa exposição gera um desgaste natural no receptor, que já não se contenta com a promoção tradicional e busca inovações e criatividade. Junto a isso, devemos compreender que elaborar uma campanha custa caro. Sendo assim, como novos produtos e marcas podem se posicionar e ganhar share no mercado, sendo que possuem uma verba inferior para investir?

Na década de 80 veio a resposta. O Marketing de Guerrilha.








O que é Marketing de Guerrilha?

Esse conceito foi criado por Jay Levinson, o "pai do marketing de guerrilha". A inspiração veio da Guerra do Vietña, na qual, os vietnamitas, em desvantagem bélica, precisaram apelar para a criatividade e para armas não convencionais para sobreviver aos ataques americanos. 

*O marketing de guerrilha é então uma forma das marcas se fazerem ver, em um mercado cada vez mais carregado de publicidade. A diferença aqui é que quase nunca o foco é a venda e sim a ativação, e isso é feito através de ações pontuais, que chamam a atenção do consumidor de formas inusitadas 



Há várias formas de marketing de guerrilha ...



Arte urbana


 Intervenção Urbana

(Novo MilkShake de menta do McDonald´s no St Patrick Day)

   PR Stunt



E por ai vai ....


O que a gente não deve esquece é de ser criativo, e economizar dinheiro!


  E sem se limitar! Façamos essa estratégia valer a pena.