segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vamos viralizar a Publicidade!

Vírus são parasitas intracelulares capazes de se multiplicarem em milhares em questão de horas; eles podem infectar todos os tipos de seres vivos, da planta ao homem.

Essa é a lógica para uma ação que vem se tornando cada vez mais comum para as grandes marcas: as campanhas virais. Como os agentes infecciosos, os vídeos virais aumentam em milhares seu número de viewers, em um curto espaço de tempo, com um alcance que pode tornar-se mundial, e atingindo mais de uma mídia, como televisão e internet. É a internet, aliás, que permite a viralização desses vídeos.

O uso de vídeo viral surgiu a partir da técnica do e - mailing; as pessoas começaram a receber publicidade anexa ao conteúdo de seus e-mails, e ao clicar sobre a mesma, automaticamente elas a ligavam aos futuros e-mails que enviassem, formando assim uma corrente. Um exemplo é a tática do hotmail, que colocou a frase "tenha seu e-mail grátis: http://www.hotmail.com" adjunta as mensagens enviadas por seus assinantes, então as pessoas que recebiam seus e-mails  clicavam no link e acabavam anexando a frase às suas próprias mensagens.

Hoje, com o advento das redes sociais e a expansão da internet, é cada vez mais comum criar campanhas virais para posicionar uma marca, através da divulgação de seus produtos e serviços, essas campanhas podem ser propositais ou acidentais, e os vídeos viralizados podem ser produzidos com essa finalidade ou simplesmente reaproveitados, vejam alguns exemplos:

1)      A Campanha “Retratos da Real beleza” chegou ao topo da lista das mais vistas, com um total de 114 milhões de viewers




2)      Jingles sempre foram uma excelente forma de posicionar uma marca na mente dos espectadores. Partindo desse princípio a Nissan apostou no seguinte vídeo




O vídeo foi o assunto mais comentado do twitter por três dias.

3)      A TNT explorou um vídeo viral aliado a uma ação publicitária e ganhou alcance mundial ao trazer um pouco de drama para as pessoas de uma pacata cidade.


4)      O Itaú mostrou que reutilizar virais caseiros não é uma má ideia.






5)      Mas às vezes esses virais são obra do acaso.



O uso dos virais sem sombra de dúvidas depende muito do quesito sorte, entretanto existem considerações que devem ser feitas para evitar o fracasso:

a)      Saber qual o target(público alvo) da campanha;
b)      Criar um conteúdo interessante, que promova o desejo de compartilhamento;
c)        Saber aproveitar o impacto (dificilmente uma campanha viral acaba no primeiro vídeo, sempre há desdobramentos).


Geralmente ter uma mensagem tocante e que emocione o espectador aumenta as possibilidades do viral, é o caso do case da Dove. Reconhecer sucessos e usar a criatividade também aumenta as chances de visibilidade, foi o que fez o Itáu e a Coca reaproveitando virais caseiros, que já haviam causado um apelo no público, e também o TNT ao promover todo um ambiente cenográfico ao redor de pessoas comuns. É claro que pode haver falhas:




Não é fácil perceber que o vídeo do “Daniel” é na verdade uma ação da Nokia, somente com o segundo vídeo é que a Empresa se expõe, esse fato acabou gerando indignação, já que os viewers se sentiram enganados, e o que poderia ter sido uma idéia ótima acabou gerando mídia negativa para a empresa.

Sem dúvida os vídeos e ações virais são uma realidade do mercado publicitário, e que ainda durarão por um bom tempo, e claro que é uma estratégia arriscada, que depende da sorte, mas isso não significa que não haja necessidade de um estudo prévio, e de um conteúdo diferenciado que traga novidades e entretenha, sempre pensando em manter a autenticidade sem agredir o público.


Para fechar esse post, não dava para não colocar o viral fofo da Vivo, que na minha opinião, continua sendo o melhor!






Um comentário:

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