segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Especial Dia dos Pais : Um pai chamado Darth Vader.


Estranho, né? Falarmos do Darth Vader no especial do dia dos pais. Mas tem um sentido e muito grande que para entender é só ler esta postagem.

Todo homem ao se tornar pai, inicia uma jornada, que estando ou não preparado, o tornará em um herói ou um anti-herói, assim como nosso querido Darth Vader. Está começando a ligar os pontos desta postagem maluca? Pois é, a figura paterna e a imagem sombria do maior vilão do cinema estão muito próximas, mas para que haja uma coerência nesta afirmação, vamos primeiramente falar sobre ele, o maior vilão do cinema e que possui uma maior vinculação de sua imagem na mídia e nos meios de comunicação, incluindo a publicidade e a propaganda (que veremos mais adiante).

Para ler o texto abaixo dê play na trilha sonora e entre no clima da postagem:



Darth Vader não nasceu Darth Vader, ele se tornou Darth Vader. Nascido como Anakin Skywalker, filho de uma escrava e assim um escravo também, foi acolhido pelo Jedi Qui-Gon Jinn que percebeu nele uma força descomunal e que acreditava que seria aquele que viria e colocaria fim na desunião entre as galáxias e no misterioso ataque que estava sendo preparado contra a república.

Infelizmente Qui-Gon Jinn morre em uma batalha entre jedis onde é mostrado que há duas linhas de jedis no filme: os bons que defendem e a república e lutam pela ordem mundial e os maus, aquele que agem a favor de si mesmos, seguindo uma força negra e maligna. Qui-Gon Jinn antes de morrer, pede a seu discípulo Obi-Wan Kinobe para não desistir do garoto Anakin e treiná-lo, pois acredita ser ele a chave para todo o mal que está por desencadear.

Obi-Wan realiza o desejo de seu mestre mesmo não estando certo ao todo de que é Anakin o escolhido, mesmo vendo nele uma força jamais vista, porém o acha arrogante e indisciplinado. Mas o tem como um filho, um irmão e dá a ele o melhor que poderia. Esta é relação inicial dos dois que será mudada adiante.

Anakin, agora adolescente e não mais uma criança, tem juntamente com Obi-Wan a missão de cuidar de Padomé-Amidala, a ex rainha de Naboo e posteriormente senadora, que sofre ataques contra sua vida no qual eles devem descobrir a mando de quem e o porquê. Porém, Anakin guarda desde sua infância, uma grande admiração e paixão pela senadora a qual será consumada quando ambos ficam isolados no planeta Naboo. E mais tarde (não muito mais tarde) se casam em segredo.

Anakin perde sua mãe. Após vários sonhos com ela o chamando, ele a acha ainda escrava de outro homem e a beira da morte, ele a acha e como uma despedida, ela fala que apenas estava esperando por isso, vê-lo uma ultima vez, morrendo assim nos braços dele. É nesta hora que Anakin começa a se encher de raiva, um ódio que irá cegá-lo. Passa a alimentar um medo irracional de perder Amidala e passa a ter pesadelos com ela morrendo no parto após saber de sua gravidez. Anakin parece não ter mais paz e passa a querer aumentar seus poderes para tentar salvá-la. Obi-Wan não aprova este feito e é excluído da câmara da ordem superior dos Jedis, mas há Darth Sidiuos que vê em Anakin um potencial para o mal. Anakin aceita entrar para o lado negro da força a fim de aumentar seus poderes e salvar Padomé.

Mudar a trilha sonora para:



O medo de Anakin é o que acaba por desencadear a realização de seu próprio medo, ele não apenas deixa de ver e enxergar o mal que está causando a si e a Padomé-Amidala como causa a morte de Amidala e de si mesmo. Em uma tentativa desesperada de Amídala fazer Anakin ver que estava lutando do lado errado (neste momento a força negra já havia colocado em ação em seu plano de ataque à república e a morte dos jedis para dominar o poder galáctico), ela vai até o planeta vulcânico em que ele se encontra e leva escondido em sua nave e sem saber Obi-Wan que deseja falar com seu discípulo.

Anakin acha que Amidala o traiu trazendo Obi-Wan junto e a enforca com o poder da mente, não a matando, mas a deixando em estado grave que a levará a morte após um parto prematuro dos gêmeos: Leia e Luck.

Ainda no planeta vulcânico, Anakin travam uma luta entre o bem o mal, onde Obi-Wan ganha e deixa Anakin para a morte, sem um braço, sem as duas pernas, caindo em um precipício de lava que queima a maior parte de seu corpo e compromete sua respiração. Anakin vê sua vida terminar ali e é salvo por Darth Sidiuos que o transforma em Darth Vader.

Curiosidade: Dizem que durante as gravações, a hora que o ator Hayden Christensen, que interpretou Anakin Skywalker durante a trilogia que conta sua saga, levantou usando a roupa do Darth Vader, todos arrepiaram e houve um silencio quase como um minuto de silencio, como se Anakin estivesse realmente morto. Abaixo este momento do filme: 



Pois bem, acabou assim a primeira trilogia que foi gravada posteriormente à história que vamos contar agora. Leia e Luck são criados separadamente e escondidos do tão maléfico e poderoso Darth Vader, temido e misterioso por sua voz rouca e grave em um traje negro e brilhante, meio robotizado.
Leia é criada como princesa, já Luck fica com um meio irmão de Anakin, isolado de todos. Mas é encontrado por Obi-Wan que vê no filho de Skywalker a solução para o império do terrível Darth Sidious que reina até então.

O que vem a seguir são dois irmãos, que não sabem que são irmãos, se encontrando e lutando juntos por um propósito: se rebelar contra o império e reinstalar a democracia da república, juntamente com Han Solo, interpretado por Harrison Ford. Enfrentando inimigos e guiados pela força do bem que sobra dos jedis e que também se encontra neles, há uma batalha novamente entre o bem e o mal em que o final todos conhecemos e é por isso que o especial do dia dos pais vai para ele, para nosso antagonista Darth Vader. Ele reconhece em Luck, no meio de uma batalha entre eles, o seu filho e é por ele que ele renega o poder que tem e resolve colocar fim ao império de Darth Sidious. É pelo amor que viu em Luck, que decidiu enfim ser o que Qui-Ogi Jinn viu naquele menino chamado Anakin e por seu filho se sacrificou para mantê-lo vivo e fora das garras de Darth Sidiuos, devolvendo à galáxia a paz tão esperada.

Esta parte vocês poderiam até já saber, mas talvez não saibam que o personagem de Anakin Skywalker entrou no que chamamos de “A Jornada do Herói” que apresenta três fases distintas: - A partida (se tornar um jedi), a iniciação (que são as provas e aprovações que terá que enfrentar durante sua jornada) e o retorno que nada mais é que o cumprimento de seu objetivo, de sua missão como herói e isto está mais que provado no subtítulo do filme: O Retorno do jedi.  

Nesta parte, podemos fazer um paralelo a jornada de ser pai, tornar-se pai: Ter um filho, passar pelas provas e aprovações que é cuidar de um novo ser e se reconhecer como pai, assumir este papel.
Entenderam agora a loucura de colocar Darth Vader neste especial do Dia dos Pais? É! Ser pai não é fácil, assim como ser mãe, mas o amor que desencadeia pode salvar civilizações assim como uma galáxia inteira (no caso de Star Wars).

Agora vamos ao Darth Vader na publicidade e propaganda e veja que não apenas nós gostamos tanto desse personagem.

Produtos:








Comerciais televisivos:








Mídia impressa: 





Quadrinhos sobre a família Skywalker (o humor reina):





...

Assim finalizamos esta postagem e desejamos que a força esteja com vocês!  


terça-feira, 8 de julho de 2014

Propagandas para adultos!


Como diferir o produto, a propaganda para os adultos daquelas que podem ser vistas e expostas a todos? O teor da propaganda quase nunca se limita apenas pelo produto que está sendo vinculado, mas por fatores estéticos e do diálogo também apresentados em que nudez ou semi nudez surgem como apelo para um grande e alto “ME OLHE!” não se importando muito com a faixa etária de seu público ou ainda colocando um limite de idade, porém sem se preocupar se os que fogem dessa fixa terão ou não acesso.







O apelo mais utilizado é sem dúvida nenhuma a nudez feminina. O corpo da mulher ainda é um dos mecanismos de atração que faz qualquer marmanjo parar e prestar atenção, mas, além disso, temos uma nova tendência vinda à tona. Com a libertação feminina, o feminismo, a independência da mulher e suas conquistas por direitos, o homem também ganha uma “coisificação” de seu corpo para ter então este mesmo apelo.







Estudo sobre o apelo sexual nas propagandas começou de maneira mais profunda apenas na década de 70. Em um artigo sobre o assunto, ROSSI e PETROLL (2008), dissertam o porquê da finalidade do apelo sexual: Voyeurismo e fazer com que o próprio público se sinta mais atraente e desejável são os principais fatores.



Os comerciais da marca de desodorante AXE são uns dos ótimos exemplos de como o apelo sexual pode fazer com que o seu público alvo crie em si a “ilusão” de que ao usar o produto o seu poder de atração será duplicado ou quem sabe triplicado, atraindo as mulheres de um jeito indescritível. Claro que cheiro é um dos sentidos que fazem com que pessoas se atraiam uma pelas outras; não vivemos só da visão, mas de todos os outros sentidos dos quais temos em nosso organismo. A AXE utiliza assim o olfato como a liberação imaginativa de atração mútua entre homens e mulheres.




Com certeza todo tipo de apelação está vinculado ao poder ou persuasão de compra, obtendo uma resposta e a criação de uma fantasia em cima do produto oferecido. Nós não compramos apenas um produto, mas todo um conceito e uma ideia passada por ele, por sua PROPAGANDA!

“Há diferenças entre os diversos tipos de anúncios sexualmente apelativos ou sem apelo sexual no que se refere às atitudes do consumidor quanto à propaganda, à marca do produto anunciado, à imagem da empresa anunciante, aos julgamentos éticos e à intenção de compra.” (IDEM, 2008).

Se um produto já contém em si o direcionamento consciente ao público adulto e tem em si a real intenção de falar sobre a sexualidade humana, vemos uma manipulação dos desejos sexuais mais sutis que muitas vezes podemos ver em propagandas de cerveja, por exemplo.  



Porém, o que fica preocupante são os abusos que o apelo sexual faz ou a quebra da linha tênue da fantasia infantil para a erotização.





Somos uma sociedade que visualmente está vinculada e articulada a ver, desejar e consumir. A propaganda é um caminho para vender e convencer, mas deixamos aqui um pequeno lembrete de ter consciência e propagar de modo coerente e não abusivo, lembrando que o humor ainda é a melhor solução para as mais difíceis situações.

Sexo é assunto de adulto, erotização também e isso deve ser respeitado, apenas isso. 








sexta-feira, 13 de junho de 2014

Brasil, rumo ao "equiçá", opa, aos Hexa!


Entre críticas e torcidas, a Copa no Brasil já começou. Ontem foi a abertura no Itaquerão em São Paulo, uma abertura que para os internautas foi um pouco sem graça, o que fez do Facebook um palco de sátiras, criticas e deboches. Mas o fato é que Copa do Mundo é sinônimo de propaganda e tudo que se refere à propaganda nós vemos e escrevemos aqui, no Blog da MB Propaganda!
E na copa a propaganda é ela embutida e acoplada aos produtos: 











Sediar a Copa em nosso país trouxe uma quantidade de manifestações que não concordavam com o dinheiro usado para a construção de estádios e aeroportos novos. Manifestações, muitos protestos e propagandas que vincularam um Brasil sexista e voltado para a exploração sexual, foi um dos marcos das propagandas “errôneas” desta Copa, antes mesmo de começar:



O caso das camisetas da Adidas: Com conotação sexual, a Adidas desenvolveu estampas que davam alusão não muito agradável da mulher brasileira, dando uma certa impressão de que aqui tudo era possível e permitido. A Adidas teve de retirar as camisetas do mercado.




Sugestão feita pelo Governo Brasileiro de alteração da estampa da camiseta:



A Copa do Mundo é um momento em que países se unem, se enfrentam e multidões se deslocam pra os estádios em cores voltadas ao seu time, ao seu país. É a manifestação do patriotismo, do grito por gol, por vitória.

(imagem)

E nós brasileiros sabemos que somos o time mais vitorioso do planeta neste espetáculo, penta campeão, rumo ao hexa agora em nossa própria casa.

(imagem)

O que se briga muito é que falta verba em educação, saúde, cultura, em todas as áreas destinadas ao povo e que em carência também cai na rede, como exemplo, de que o que falta é esse dinheiro todo ser colocado para aperfeiçoar o nosso país.



A propaganda mostra que não tem mais jeito, a televisão também, a Copa já começou. Brasil começou vitorioso do primeiro jogo e agora estão andamento os demais jogos, com carência ou não, a Copa está em ação.


E para encerrar esta matéria, selecionamos imagens de ilustrações feitas para a Copa e que nos fazem brilhar os olhos, mesmo com tanta coisa ruim acontecendo paralelamente em uma nação que vibra e canta Gol com uma paixão quase que eletrizante, quase que como um amor de adolescente em que o coração se aperta e se contorce quando está longe do outro. 





E falando em ilustração, arte é o que não nos falta aqui e arte e cliente resultam em artes de copa para estes mesmos, quer ver:





Um boa copa para você! Para nós!